Debates sobre África(s)
- https://portal.ufvjm.edu.br/agendas/eventos/2019/debate-sobre-africa-s
- Debates sobre África(s)
- 2019-07-23T17:00:00-03:00
- 2019-07-23T20:00:00-03:00
- 23 de julho
- Quando
-
23/07/2019 de 17h00 até 20h00(America/Sao_Paulo / UTC-300)
- Onde
- Museu do Diamante/Ibram | Rua Direita, 14 - Centro - Diamantina/MG
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No dia 23 deste mês, o Museu do Diamante recebe dois pesquisadores para um evento denominado Debate sobre África(s). A atividade será realizada das 17h às 20h e é realizada pelo Núcleo de Pesquisa, Ensino, Extensão e Divulgação sobre Escravidão (Nupede), Laboratório de Arqueologia e Estudo da Paisagem (LAEP/CEGEO/ICT), Programas de Pós-Graduação em Ciências Humanas, Estudos Rurais e Produção Vegetal, curso de História da UFVJM e Museu do Diamante/IBRAM.
O evento é composto por duas palestras: "Produção de arroz em terrenos de manguezal na África Ocidental: um sistema agrícola a patrimonializar", a ser proferida por Marina Padrão Temudo, do Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa; e “As condições sociais do terreno etnográfico em África”, por Ramon Sarró, professor Associado da School of Anthropology and Museum Ethnography, da Universidade de Oxford.
A professora Marina Padrão afirma que, de acordo com a classificação da FAO, os Sistemas Globais de Patrimônio Agrícola Importante (GIAHS) "são paisagens de beleza estética que combinam biodiversidade agrícola, ecossistemas resilientes e um valioso patrimônio cultural" e que se encontram em risco de desaparecimento.
“Nessa apresentação irei descrever o sistema de produção de arroz de manguezal praticado na África Ocidental, mas com maior importância na Guiné-Bissau, ilustrando as razões pelas quais defendo que deveria ser patrimonializado pela FAO”, conta Marina.
Ramon Sarró explica que, na sua palestra, baseada em quase 30 anos de encontros etnográficos em África, vai refletir sobre a relação entre as ciências sociais e as humanidades, sobre a tensão entre a “subjetividade” e a “objetividade” na pesquisa antropológica, sobre as relações humanas no terreno, sobre a presença, por vezes invisível, da história e das relações raciais no encontro etnográfico e sobre o lugar da Antropologia na África pós-colonial.