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Novo reitor da UFVJM, Heron Laiber Bonadiman, toma posse em Brasília

publicado: 30/08/2023 17h23, última modificação: 31/08/2023 09h30
Professor foi nomeado pelo presidente Lula e já está em efetivo exercício desde 11/08

Novo reitor da UFVJM, Heron Laiber Bonadiman, toma posse em Brasília - Imagem 1 Novo reitor da UFVJM, Heron Laiber Bonadiman, toma posse em Brasília - Imagem 2
Professor Heron é empossado pelo ministro Camilo Santana, ao lado de reitoras, membros do MEC e parlamentares
(Fotos: Douglas Sathler dos Reis e Ciro Andrade da Silva)

Em efetivo exercício no cargo de reitor da UFVJM desde o último dia 11, o professor Heron Laiber Bonadiman foi empossado hoje, 30 de agosto, pelo ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, em cerimônia realizada no MEC, em Brasília. A nomeação do professor Heron pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) em 2 de agosto, respeitou a autonomia universitária, sendo ele o primeiro nome da lista tríplice encaminhada ao MEC pelo Conselho Universitário (Consu) da UFVJM.

Heron Bonadiman tomou posse junto às reitoras dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará e de Brasília e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, professoras Ana Paula Palheta Santana, Veruska Ribeiro Machado e Georgina Gonçalves dos Santos, respectivamente. A cerimônia foi acompanhada pela secretária de Educação Superior do MEC, Denise Pires de Carvalho, outros representantes do MEC, parlamentares e membros das novas equipes gestoras.

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Reitor Heron Bonadiman, vice-reitora Flaviana Tavares Vieira e pró-reitor de Acessibilidade e Assuntos Estudantis, Ciro Andrade da Silva, durante posse do reitor da UFVJM no MEC

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Em seu discurso, o reitor da UFVJM saudou e agradeceu o presidente Lula e o ministro Camilo Santana por respeitarem a decisão da comunidade universitária, lembrando o professor Gilciano Saraiva Nogueira que foi eleito e não tomou posse na gestão passada da universidade. “Passamos quatro anos sem ter a nossa autonomia respeitada, sem saber qual rumo tomar e, no lugar de construir o futuro de milhares de jovens das regiões do Jequitinhonha, Mucuri, norte e noroeste de Minas, ficamos envoltos a legalismos antiéticos que proibiram que a nossa juventude respirasse. O negacionismo foi instalado dentro da universidade, e nós vivemos um tempo muito sombrio”, relatou. Heron destacou a recepção calorosa que recebeu no MEC e a emoção em ver a vida fluindo no ministério de novo. Dirigiu-se à bancada parlamentar mineira e ao MEC solicitando ajuda para reconstruir os rumos e a própria universidade. Cumprimentou a vice-reitora, professora Flaviana Tavares Vieira, e assumiu com ela e com as reitoras empossadas o compromisso de lutar pela equidade de gênero como uma política pública necessária para o avanço do país. Cumprimentou também toda a comunidade universitária - professores, técnicos administrativos e colaboradores terceirizados - que fez com que a UFVJM funcionasse nos últimos quatro anos. Por fim, se comprometeu com o Estado Brasileiro e junto à universidade a não apenas melhorar os indicadores, mas a fazer as pessoas terem uma vida plena, digna. “É isso que a universidade como valor em si pode fornecer, não só para a nossa região, mas para o desenvolvimento de todo o nosso país”, destacou o reitor da UFVJM.

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Parabenizando o reitor e as reitoras empossadas, o ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, encerrou a cerimônia destacando o valor das instituições de ensino superior federais, que são as grandes responsáveis pela pesquisa, iniciação científica e inovação no nosso país. “Estamos aqui para celebrar a reconstrução do Brasil, do direito ao respeito às pessoas, às instituições, à vida, à democracia e à ciência. Vamos retomar o diálogo e visitar todas as instituições. Lembrando que somos apenas elementos nesse processo, o que está na ponta é a esperança e o sonho de jovens brasileiros”, disse o ministro, que defende o fim da lista tríplice, “para que nunca mais aconteça o que aconteceu em Minas, Bahia, Ceará, com o desrespeito à autonomia e escolha livre da comunidade universitária”. “Vamos construir juntos e superar os desafios com transparência e diálogo. O único caminho para construir um país mais justo e soberano é a educação”, finalizou.

 

Por Coordenadoria de Comunicação Social